Suplemento alimentar: Benéfico ou risco à saúde?

O uso de suplemento alimentar nas academias vem crescendo. A procura é grande entre os praticantes de atividade física que desejam aumentar massa muscular. Na grande maioria procuram resultados em curto período de tempo. Os suplementos alimentares ajudam no crescimento da massa muscular e melhoram o desempenho nas atividades esportivas. O que muitos não sabem é que seu uso excessivo pode fazer mal a saúde. Muitos possuem efeitos colaterais que parte dos consumidores desconhece, como, taquicardia, tremores, ansiedade, desidratação, agressividade, insônia, cefaleia, falta de concentração, enjoo, agitação.

Os suplementos alimentares, em geral, são indicados para atletas ou para aqueles que treino supera duas horas de duração. Não é indicado para aqueles que não fazem exercício físico. Os suplementos alimentares proteicos elevam os níveis de proteínas do corpo, que repararam o tecido muscular que sofreu a lesão pelo exercício, causando a hipertrofia e consequentemente o aumento da massa.

Os órgãos mais afetados pelo mau uso do suplemento são os rins e o coração. O consumo excessivo de suplementos causa uma sobrecarga renal, podendo levar o órgão a falência.

Legalmente, apenas médico e NUTRICIONISTA estão aptos para a prescrição de suplementos alimentares, porém as pesquisas mostram que no dia a dia das academias os educadores físicos são os maiores indicadores de suplementos alimentares.

Portanto, se você faz atividade física intensa ou deseja aumentar a massa muscular, e esta pensando em fazer uso de suplemento alimentar, procure uma nutricionista ou um médico. Nós estamos aptos a prescrever e calcular adequadamente suplementos de acordo com sua atividade física.

Beijos!

Créditos:

AVALIAÇÃO DO PERFIL E DO CONHECIMENTO BÁSICO DE EDUCADORES FÍSICOS EM RELAÇÃO À SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR EM ACADEMIAS DE BELO HORIZONTE - MGRevista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo. v. 5. n. 29. p. 455-460. Setembro/Outubro. 2011. ISSN 1981-9927.(Pereira e Cabral, 2007; Neiva e Colaboradores, 2007; Hirschbruch, Fisberg e Mochizuk, 2008).

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